É normal que durante o período gestacional o metabolismo e a produção de hormônios passe por adaptações. Na segunda metade da gestação, as mães apresentam resistência à ação da insulina para que haja mobilização dos nutrientes estocados em seus tecido para atender as necessidades de crescimento do bebê. Em consequência, o pâncreas da mãe precisa produzir mais insulina.
Em certas gestações a produção de insulina não é suficiente ou o corpo não utiliza este hormônio da forma correta, levando ao aumento da glicose do sangue e causando o diabetes gestacional. O diabetes gestacional em geral não apresenta sintomas e pode afetar qualquer gestante.
Contudo, mulheres com sobrepeso logo no início da gestação, com mais de 30 anos, com histórico familiar de diabetes tipo 2, entre outros fatores, podem apresentar maior risco de desenvolvimento. De qualquer forma, o diabetes gestacional deve ser investigado em todas as mulheres grávidas independente do risco.
Se bem cuidada e com devido tratamento orientado por um médico e nutricionista, a doença ocasiona poucos problemas. No entanto, se o corpo passar muita glicose ao bebê por meio da placenta, pode causar a ele um aumento de peso desnecessário, complicando o parto. O diabetes gestacional também pode causar outras complicações durante a gestação e aumentar o risco de doenças quando o bebê gerado for adulto.
É importante alertar que esse tipo de diabetes ocorre em cerca de 5 a 7% das gestações. Para a maioria das mães a doença desaparece após o parto, mas algumas mulheres desenvolverão o diabetes tipo 2 no futuro.
O acompanhamento constante é necessário para uma gestação saudável, proporcionando qualidade de vida para a futura mamãe e o bebê. O ideal é que a gestação seja planejada e mudanças nos hábitos ocorram antes mesmo da gravidez.
Não fique com dúvidas e consulte regularmente um endocrinologista!
